
Hungria acusa União Europeia de incitar continuação do conflito armado na Ucrânia

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, denunciou a União Europeia por fomentar a continuidade do conflito armado entre Ucrânia e Rússia, ignorando propostas de paz que, segundo ele, estão sendo promovidas pelos Estados Unidos. A declaração foi feita em vídeo divulgado após uma reunião do Conselho de Defesa do país.
"A situação é clara: infelizmente, apesar dos esforços do presidente Trump, não estamos saindo da guerra, mas entrando nela", afirmou o líder húngaro. Segundo ele, os "burocratas de Bruxelas" rejeitaram as iniciativas de paz norte-americanas e decidiram que a Ucrânia deve seguir adiante com o confronto.

Orbán afirmou que Budapeste se opõe à postura adotada pela UE e continuará alinhada com propostas que busquem uma solução pacífica para o conflito. Nesse contexto, alertou que a Hungria precisa estar preparada para pressões externas.
"Devemos estar preparados para a intensificação das operações de inteligência contra a Hungria e campanhas de difamação financiadas pelo exterior", afirmou o primeiro-ministro.
O premiê concluiu dizendo que o Conselho de Defesa adotou medidas para proteger a soberania do país e garantir a segurança dos cidadãos diante do cenário atual.
