Biden é processado por 16 estados dos EUA

O processo é assinado pelos procuradores-gerais do Alabama, Alasca, Arkansas, Wyoming, Geórgia, Virgínia Ocidental, Kansas, Louisiana, Mississippi, Montana, Nebraska, Oklahoma, Flórida, Carolina do Sul, Texas e Utah.

O procurador-geral do Texas (EUA), Ken Paxton, anunciou na quinta-feira que ele e seus colegas de outros 15 estados entraram com uma ação judicial contra o presidente dos EUA, Joe Biden, pela decisão de suspender temporariamente as aprovações de pedidos para exportar gás natural liquefeito (GNL).

Paxton explicou que a ação judicial busca "anular a proibição inconstitucional" estabelecida pela Administração Biden sobre a "exportação de GNL", já que essa medida "ignora os mandatos legais, viola o processo legal, transtorna o setor de petróleo e gás e perturba a economia do Texas", alterando a "estrutura constitucional" do estado.

Decisão prejudica a economia do Texas

Além disso, o promotor argumentou que a regulamentação, que ele chamou de "ilegal e indefinida", prejudica a economia do Texas, bem como as milhões de pessoas que dependem desse recurso energético.

"A proibição afastará bilhões de dólares em investimentos do Texas, prejudicará nossa capacidade de maximizar a receita para as escolas públicas, forçará os produtores do Texas a queimar o excesso de gás natural em vez de colocá-lo no mercado e aniquilará os empregos essenciais", disse Paxton, enfatizando que não vai "ficar quieto enquanto Biden ataca o Texas".

A lista de demandantes é completada pelos procuradores-gerais dos estados do Alabama, Alasca, Arkansas, Wyoming, Geórgia, Virgínia Ocidental, Kansas, Louisiana, Mississippi, Montana, Nebraska, Oklahoma, Flórida, Carolina do Sul e Utah.