Durov: 'Sou russo e prefiro morrer a me tornar um ativo de alguém'

O fundador do Telegram declarou que aqueles que tentam vinculá-lo a agências governamentais em determinados países têm uma compreensão superficial dele e do papel que suas empresas desempenharam na defesa da liberdade de expressão no Leste Europeu.

O fundador do Telegram, Pavel Durov, respondeu às acusações que o ligavam a estruturas estatais em vários países.

"Sou russo e prefiro morrer a me tornar um ativo de alguém", declarou, acrescentando que seu histórico e seus projetos refletem um "compromisso inabalável" com as liberdades fundamentais, negando qualquer alinhamento com os interesses governamentais.

Durov se dirigiu ao público por meio de uma chamada de vídeo no Fórum da Liberdade de Oslo na terça-feira (27), onde foram discutidos temas como liberdade de expressão, vigilância em massa e direitos digitais.

O empresário argumentou que aqueles que o acusam desconhecem o caminho que percorreu em sua vida. De acordo com Durov, as pessoas que fazem essas alegações têm uma visão superficial dele e do papel desempenhado por sua antiga empresa, a VK, e pelo Telegram na defesa da liberdade de expressão e da privacidade no Leste Europeu.

A Justiça francesa impediu Durov de participar presencialmente do Fórum da Liberdade. O fundador do Telegram é investigado na França sob a acusação de moderação insuficiente de conteúdo no aplicativo e de evitar a cooperação com as autoridades.