
País da União Europeia aponta Ucrânia como responsável pela crise energética no continente

O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, afirmou nesta sexta-feira (23) que as ações da Ucrânia, aliadas às sanções da União Europeia contra a Rússia, são fatores decisivos na atual crise energética que afeta o bloco europeu, segundo informou a agência MTI.
Durante sua visita a Belgrado, na Sérvia, Szijjarto observou que o regime de Kiev "fechou o gasoduto que transportava gás natural da Rússia, do leste, para a Europa, principalmente a Europa Central."

A interrupção do trânsito de gás russo pela Ucrânia, iniciada em 1º de janeiro, tem deixado vários países da região em dificuldades para garantir água quente e aquecimento para suas populações.
O ministro também destacou que, apesar das tentativas da Ucrânia de integrar-se à União Europeia, as ações de Kiev têm prejudicado a economia europeia. Ele citou episódios como os ataques de drones à estação compressora Russkaya, uma infraestrutura vital para o fornecimento de gás pelo gasoduto Turkish Stream.
Na ocasião, o Kremlin classificou o ataque como "terrorismo energético", condenando veementemente o ocorrido.
