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Netanyahu: 'Palestina Livre' é a versão atual de 'Heil Hitler'

Premiê israelense criticou líderes ocidentais e afirmou que slogan usado no ataque visa destruir o Estado judeu.
Netanyahu: 'Palestina Livre' é a versão atual de 'Heil Hitler'Sean Gallup/Getty Images

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou nesta quinta-feira (22) o assassinato de dois funcionários da embaixada israelense em Washington, nos Estados Unidos. O ataque ocorreu na noite anterior, em frente ao Museu Judaico da capital americana, e é investigado pelas autoridades locais como crime de ódio e ato terrorista.

Netanyahu afirmou em sua rede social que o slogan de "Palestina Livre", entoado no momento do ataque, representa um desejo de destruição de Israel. "Para esses neonazistas, 'Palestina Livre' é simplesmente a versão atual de 'Heil Hitler'. Eles não querem um Estado palestino. Eles querem destruir o Estado judeu".

O líder israelense também criticou países como França, Reino Unido e Canadá por pressionarem Israel a encerrar sua ofensiva em Gaza e reconhecer a Palestina como Estado.

Segundo testemunhas, o autor dos disparos, Elias Rodriguez, de 30 anos, gritou a frase ao abrir fogo contra os diplomatas. As vítimas foram identificadas como Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim. O governo israelense determinou o reforço da segurança em representações diplomáticas ao redor do mundo.

Noivado interrompido

O israelense Yaron Lischinsky, de 30 anos, e a norte-americana Sarah Lynn Milgrim, de 26, planejavam oficializar o noivado nos próximos dias.

"Um terrorista brutal atirou a sangue frio em um belo casal jovem. Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim. Yaron tinha acabado de comprar um anel de noivado para Sarah. Ele planejava entregá-lo a ela em Jerusalém na semana que vem. Eles planejavam começar uma vida nova e feliz juntos. Tragicamente, isso não aconteceu", lamentou Benjamin Netanyahu.

Mortes em Gaza

Enquanto isso, o Ministério da Saúde de Gaza publicou uma atualização sobre o número total de vítimas dos ataques israelenses no enclave. Desde o início das represálias israelenses em outubro de 2023, faleceram 53.7662 palestinos, enquanto que 122.197 ficaram feridos.