Notícias

Primeira-ministra italiana opõe-se à intervenção militar direta na Ucrânia

Segundo Giorgia Meloni, isso levaria a uma "escalada perigosa".
Primeira-ministra italiana opõe-se à intervenção militar direta na UcrâniaGettyimages.ru / STR/NurPhoto

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, rejeitou nesta terça-feira os comentários do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o envio de tropas para a Ucrânia, argumentando que isso levaria a uma "escalada perigosa", noticiou a agência de notícias italiana ANSA.

"Reitero também nesta câmara que nossa posição não é favorável a essa hipótese, um prenúncio de uma escalada perigosa que deve serr evitada a todo custo", disse Meloni antes da sessão de dois dias do Conselho da UE sobre a Ucrânia.

Em fevereiro, Macron sugeriu a possibilidade de as tropas ocidentais serem enviadas à Ucrânia. Durante a cúpula especial sobre o conflito ucraniano, que contou com a participação de cerca de 20 países, afirmou em uma coletiva de imprensa: "Não há consenso hoje para enviar tropas ao local de forma oficial, assumida e endossada". "Mas, em termos dinâmicos, nada deve ser descartado", disse ele. Tal iniciativa já foi descartada pela Alemanha, Reino Unido, Espanha, Itália, Suécia e Canadá, entre outros.

O Kremlin advertiu que, se o Ocidente enviar suas forças militares para o país eslavo, um conflito direto entre a Rússia e a OTAN não poderá ser evitado.