O movimento rebelde Houthis, do Iêmen, voltou a atacar o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, nesta quinta-feira (15), utilizando um míssil balístico hipersônico. A informação foi divulgada pelo porta-voz militar do grupo, general da brigada Yahya Saree.
Segundo Saree, o ataque atingiu o alvo e causou paralisação nas operações do aeroporto por cerca de uma hora, além de provocar pânico na população local. "O míssil conseguiu atingir seu objetivo, obrigando milhões de ocupantes sionistas a se refugiar", declarou. O movimento já havia atacado o aeroporto Ben Gurion no início de maio.
O grupo vinculou a ação aos desdobramentos do conflito na Faixa de Gaza. Para os rebeldes, trata-se de uma resposta à ofensiva israelense no território palestino. "As Forças Armadas [do Iêmen], junto com todo o povo livre da nação, se encontram diante de uma grande responsabilidade religiosa, moral e humanitária", afirmou o porta-voz.
Saree também indicou que os ataques devem continuar e que o objetivo é pressionar pelo fim das operações militares israelenses, tanto em Gaza quanto nas rotas aéreas e marítimas da região. O grupo afirmou buscar "a proibição da navegação aérea" no aeroporto Ben Gurion e "da navegação nos mares Vermelho e Arábico".
As Forças de Defesa de Israel haviam informado anteriormente que sirenes foram acionadas em várias partes do país após a detecção de projéteis vindos do Iêmen. Um dos lançamentos foi interceptado, segundo o exército israelense.