
Maduro sobre Merz, Starmer e Macron: 'Eles foram comemorar pedindo guerra com o pó branco'

Na segunda-feira (12), o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, chamou o regime ucraniano de "um governo que defende correntes nazistas", referindo-se a uma reunião entre Vladimir Zelensky e líderes europeus em que, ao mesmo tempo que comemoravam a vitória na Segunda Guerra Mundial, "pediam a guerra".
"O governo de Kiev, na Ucrânia, é um governo que defende as correntes nazistas que atacaram o povo da própria Ucrânia e os povos da União Soviética", afirmou o líder venezuelano, que enfatizou ainda que os eventos que marcaram o 80º aniversário da vitória sobre o nazismo em Moscou ocorreram apesar das ameaças de Kiev.

Além disso, ele ressaltou que os apelos dos líderes ucranianos e europeus para continuar o conflito armado com a Rússia seriam recebidos com indignação pela população de todos esses países.
"Surge a pergunta: o que o povo da França pensa? Concordam com a guerra que Macron está pedindo? O povo da França concorda em se armar, gastar bilhões de euros em armas e entrar em guerra contra o povo russo, contra a humanidade? O que pensa o povo do Reino Unido? Eles concordam em ir para a guerra? O que pensa o povo da Alemanha?".
'Pó branco'
Maduro também comentou sobre o escândalo ocorrido no domingo envolvendo o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz, que supostamente tentaram esconder algo dos jornalistas no vagão do trem em que viajavam rumo a Kiev. As imagens mostram que, quando os repórteres entraram no compartimento, Macron retirou rapidamente o que parecia ser um pequeno saco ou papel amassado da mesa e o colocou no bolso, enquanto Merz cobria algo com a mão.
Mais que cache Emmanuel Macron avec l’air d’un adolescent pris en faute ?pic.twitter.com/BmAwaZow3r
— Debout La France (@DLF_Officiel) May 11, 2025
"Eles foram comemorar pedindo guerra em meio ao pó branco, como vocês viram nos vídeos que foram um escândalo mundial. Em meio aos pós brancos de vícios que destroem a mente, os próprios chefes de Estado que foram para lá. É uma vergonha", concluiu Maduro.
