Imprensa brasileira reage à proposta de Putin para a paz

Em uma coletiva de imprensa a jornalistas russos e estrangeiros na madrugada deste domingo (11), Putin se ofereceu para reiniciar o processo de negociações e reiterou mais uma vez que a Rússia nunca se recusou a dialogar com o lado ucraniano, observando que foi Kiev quem tomou a decisão, de forma unilateral, de proibir os contatos com Moscou em 2022.
#URGENTE❗️🇷🇺 Putin propõe retomar diálogos diretos e sem pré-condições com a Ucrânia já NA QUINTA-FEIRA "Aqueles que realmente querem a paz não podem deixar de apoiar" isso, enfatizou o presidente russo. pic.twitter.com/SRWnzyCLvf
— RT Brasil (@rtnoticias_br) May 11, 2025
A imprensa brasileira noticiou o ocorrido com diferentes ênfases.
O Globo:
O segundo jornal de maior circulação do país enfatizou a importância das declarações, observando que as negociações diretas entre Moscou e Kiev não acontecem desde 2022.
''Em Kiev, a proposta foi recebida como um 'sinal positivo', ao menos inicialmente. Em uma publicação na rede social X, Zelensky afirmou que a Ucrânia estava 'pronta para reunir-se', mas apontou que uma trégua duradoura é necessária imediatamente'', escrevem.
O Globo pontuou ainda que Putin acredita que a iniciativa possa levar, eventualmente, a um cessar-fogo, desde que sejam estabelecidas ''negociações sérias (...) para eliminar as raízes do conflito e estabelecer uma paz duradoura''.
Band:
O canal Band deu destaque àreação do presidente dos EUA, Donald Trump, que ''celebrou o comunicado de Putin''.
'''Um dia potencialmente grandioso para a Rússia e a Ucrânia!', disse Trump no Truth Social. 'Pensem nas centenas de milhares de vidas que serão salvas quando este banho de sangue interminável, espero, chegar ao fim'", resgataram.
Folha de São Paulo
O tradicional veículo enfatizou a importância do pronunciamento de Putin, afirmando que ''é o mais perto que os líderes chegaram de conversar sobre o acordo'' desde 2022.
Também é observado que Moscou propôs ''diversos cessar-fogos, incluindo uma moratória sobre ataques a instalações energéticas, uma trégua durante a Páscoa e, mais recentemente, uma pausa de 72 horas para as celebrações dos 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial''.
