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WSJ: EUA investigam a Meta por suposto papel na venda ilegal de drogas

A empresa proprietária do Facebook, WhatsApp e Instagram garantiu que "coopera estreitamente com as autoridades policiais para ajudar a combater a venda e a distribuição" de drogas.
WSJ: EUA investigam a Meta por suposto papel na venda ilegal de drogasGettyimages.ru / Nikolas Kokovlis/NurPhoto

Promotores públicos do estado norte-americano da Virgínia estão investigando se a Meta*, empresa proprietária do Facebook, WhatsApp e Instagram, facilitou e lucrou com a venda ilegal de drogas por meio de suas plataformas de mídia social, noticiou o The Wall Street Journal citando fontes familiarizadas com o assunto.

Como parte da investigação do grande júri, que envolve a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), foram emitidas intimações no ano passado e foram solicitados registros relacionados ao "conteúdo de drogas infratoras ou à venda ilícita de drogas" nas plataformas da Meta. 

Em resposta a esses relatórios, um porta-voz da gigante da tecnologia disse em um comunicado que está trabalhando para "encontrar e remover" conteúdo relacionado à venda ilegal de drogas, o que, segundo ele, "vai contra" as políticas da Meta. O funcionário ainda assegurou que a empresa "coopera estreitamente com as autoridades policiais para ajudar a combater a venda e a distribuição" de drogas.

Por sua vez, o presidente de assuntos globais da empresa, Nick Clegg, anunciou na sexta-feira que a Meta se juntou a uma iniciativa conjunta com o Departamento de Estado, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e a rede social Snapchat para "ajudar a interromper a venda de drogas sintéticas on-line e educar os usuários sobre os riscos". "A epidemia de opioides é um grave problema de saúde pública que exige ação de todos os setores da sociedade americana", disse.

*Organização classificada na Rússia como extremista, cujas redes sociais são proibidas em seu território.