
Miguel Díaz-Canel valoriza o papel soviético na Grande Guerra Patriótica: 'Salvou a humanidade'

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, em entrevista na edição especial do programa cubano "Mesa Redonda" com a RT en Español, valorizou os feitos soviéticos durante a Grande Guerra Patriótica, destacando que o país "salvou a humanidade" ao ser o principal responsável pela vitória no conflito.
"Com essa vitória, ela não só salvou a União Soviética, como também salvou a humanidade. De algo tão genocida, tão assassino, tão perverso quanto o fascismo", afirmou o presidente cubano.
EDIÇÃO ESPECIAL DO PROGRAMA CUBANO "MESA REDONDA" COM A RT EN ESPAÑOL🇨🇺 À RT, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel valoriza o papel soviético na Grande Guerra Patriótica: 'Salvou a humanidade'Saiba mais: https://t.co/d0KbJCYYWVpic.twitter.com/oy64ZjKYfB
— RT Brasil (@rtnoticias_br) May 7, 2025
Ele também declarou acreditar que "o mundo tem que agradecer muito à União Soviética, ao Exército Vermelho e ao sacrifício do povo soviético, por ter eliminado esse flagelo naquela época da humanidade".
Díaz-Canel mencionou o custo humano altíssimo da guerra para a União Soviética, responsável por vitimar mais de 27 milhões de seus cidadãos, além da destruição de 1.710 cidades. Entretanto, destacou que o país preservou "a sua integridade territorial, sua independência e sua soberania", resistindo ao avanço da Alemanha nazista em seu território.
"Luta de independência e de resistência"

O chefe de Governo cubano destacou a emoção de ter visitado São Petersburgo (citando seu antigo nome, Leningrado), falando do heroísmo do povo soviético frente ao nazisto, classificando-a como uma "epopeia".
"Acho que é uma postura épica, a desse povo que resistiu a fome, ao frio, bombardeios, enfrentou a máquina militar nazista e não foi derrotado. E eu acho que isso diz muito do caráter russo, do caráter soviético", declarou, destacando o papel da resistência da cidade às tropas nazistas.
Canel também chamou atenção para o objetivo nazista de acabar com o Estado soviético, classificando, portanto, o conflito como um "de independência, resistência e libertação nacional", mas também a libertação do mundo contra a ideologia nazista.
