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"Arrogância imperial": Venezuela expressa sua solidariedade à Nicarágua diante das novas sanções dos EUA

Washington proibiu o comércio de armas de origem norte-americana de e para a nação centro-americana.
"Arrogância imperial": Venezuela expressa sua solidariedade à Nicarágua diante das novas sanções dos EUAGettyimages.ru / Jesus Vargas/picture alliance

O Governo venezuelano rejeitou a imposição de "medidas coercitivas unilaterais" pelos Estados Unidos contra a Nicarágua, que, na opinião de Caracas, "buscam afetar a capacidade desse Estado de garantir a estabilidade e a segurança da nação", segundo uma declaração divulgada nesta sexta-feira pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil. 

"Essa nova expressão de arrogância imperial demonstra de forma clara e contundente o contínuo desprezo do Governo dos EUA pelo direito internacional e por outros princípios fundamentais de coexistência pacífica entre os Estados contidos na Carta das Nações Unidas", diz o documento.

Além disso, ratifica "perante o mundo" o "estrito apoio" da Venezuela ao povo e ao Governo da Nicarágua, bem como reitera "sua profunda admiração pelo Comandante Presidente Daniel Ortega e pela Vice-Presidente Rosario Murillo", em virtude de seu "compromisso amoroso com a lealdade, a resistência e a defesa diária da soberania, da paz, da estabilidade e do direito sagrado do povo nicaraguense de continuar a construir seu bem-estar".

No dia anterior, o Departamento de Estado dos EUA anunciou em um comunicado assinado pelo porta-voz Matthew Miller que está restringindo a importação e exportação de material de defesa de origem norte-americana para e da Nicarágua, o que foi acompanhado por discordâncias em relação à política interna que está sendo desenvolvida pelo Governo do país centro-americano.

O texto adverte que Washington "continuará a usar todas as ferramentas diplomáticas e econômicas disponíveis para promover a responsabilização do regime de Ortega-Murillo e apoiar os direitos humanos e as liberdades fundamentais dos nicaraguenses em sua busca por um futuro mais justo e próspero".