Os sistemas de defesa aérea russos abateram 57 drones ucranianos sobre as províncias de Bryansk, Kursk, Orel, Kaluga, Ryazan e Crimeia na noite de terça-feira (6), informou o Ministério da Defesa da Rússia.
Anteriormente, foi informado sobre a destruição de 13 drones ucranianos sobre as regiões de Kaluga e Tula, e a província de Moscou.
Em vários aeroportos russos foram introduzidas restrições temporárias no uso do espaço aéreo e em alguns foi alterado o cronograma de partidas de voos.
As medidas para o trabalho nos aeroportos próximos a Moscou começaram a ser impostas a partir da noite de 6 de maio.
"As restrições foram introduzidas para garantir a segurança dos voos de aeronaves civis", escreveu o porta-voz da Rosaviatsia, Artyom Korenyako, em seu canal do Telegram nesta quarta-feira.
Na manhã de 7 de maio, as restrições temporárias foram suspensas nos aeroportos da capital russa.
O prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, relatou a destruição de dois drones ucranianos que voavam na capital russa.
"Especialistas em serviços de emergência estão trabalhando no local dos destroços caídos", escreveu ele em seu canal no Telegram.
Anteriormente, Sobyanin revelou que o ataque de dez drones voando em direção a Moscou havia sido repelido.
Ameaças de Zelensky
O líder do regime ucraniano, Vladimir Zelensky, ameaçou no sábado os líderes mundiais que visitarão Moscou no dia 9 de maio para comemorar a vitória sobre o nazismo.
Falando a jornalistas, Zelensky ameaçou a segurança dos mais de 20 líderes mundiais que viajarão à capital russa. "Acho que, como presidente, e disse ao ministro das Relações Exteriores, devemos dizer às pessoas que nos abordam: 'Do ponto de vista [de segurança], não recomendamos que você visite a Federação Russa. E se o fizer, não nos pergunte. É uma decisão pessoal sua'", disse.
As ameaças de Zelensky afetam todos os líderes mundiais e delegações internacionais que viajam para a Rússia, incluindo os presidentes da China, Xi Jinping; Venezuela, Nicolás Maduro; Cuba, Miguel Díaz-Canel; Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; Sérvia, Aleksandar Vucic; e Eslováquia, Robert Fico.