O Partido Democrático Trabalhista decidiu, de forma unânime, abandonar a base aliada do governo Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara dos Deputados. As informações foram comunicadas nesta terça-feira pelo líder Mário Heringer (PDT-MG) à imprensa brasileira.
A decisão ocorre dias após a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, em meio ao escândalo de fraudes no sistema de aposentadoria.
Membros da sigla explicaram ao portal g1 que a decisão não significa que o partido passará a integrar a oposição. Ela representa a tomada de uma postura independente, abandonando o alinhamento automático de outrora.
''Dentro da sigla, a demissão de Lupi foi recebida como o ápice de um processo de fritura público e um 'desrespeito' ao partido'', escreve o veículo.
- O PDT conta com 17 deputados, e faz parte da base aliada do Planalto desde a posse presidencial em 2023.