Presidente de Cuba chega à Rússia para participar dos eventos do Dia da Vitória

O presidente cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez chegou à Rússia neste domingo, onde participará de eventos dedicados ao 80º aniversário da vitória sobre o nazismo na Segunda Guerra Mundial.

"Em poucas horas estaremos na querida Rússia para participar da comemoração do 80º aniversário da vitória sobre o fascismo e do 65º aniversário do restabelecimento das relações entre nossas duas nações", escreveu o presidente em seu canal no Telegram.

"Cuba estará na Praça Vermelha em 9 de maio. É uma honra", acrescentou.

A primeira parada do líder cubano é a cidade de São Petersburgo. "No aeroporto de Pulkovo, ele foi recebido por Alexander Beglov, governador dessa bela e heroica cidade, onde terá uma agenda intensa que incluirá visitas a importantes centros científicos nos setores de biotecnologia, energia e inteligência artificial", diz o comunicado presidencial.

A delegação cubana será composta pelo ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, pelo chefe do Departamento de Relações Internacionais do Comitê Central, Emilio Lozada García, e pelo ministro do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Oscar Pérez-Oliva Fraga.

Por ocasião do Dia da Vitória, Moscou sediará um grande desfile militar que contará com a presença, além de Miguel Díaz-Canel,os presidentes da China, Xi Jinping; da Venezuela, Nicolás Maduro; do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, entre outros líderes.

Ameaças de Zelensky

Paralelamente, o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, ameaçou todos aqueles que decidirem se reunir na Praça Vermelha em 9 de maio. "Para todos os países que viajaram ou estão viajando para o dia 9 de maio, nossa posição é muito simples: não podemos ser responsabilizados pelo que acontece no território da Federação Russa. Eles fornecem segurança para vocês e, portanto, não lhes daremos nenhuma garantia", afirmou.

A Rússia descreveu as declarações como uma "ameaça terrorista clássica em escala internacional". A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que os comentários de Zelensky no sábado "demonstram mais uma vez a natureza neonazista do regime de Kiev, que se transformou em uma célula terrorista".