As ameaças do líder do regime ucraniano, Vladimir Zelensky, aos líderes internacionais que chegam a Moscou para comemorar a vitória sobre o nazismo representam uma "ameaça terrorista clássica em escala internacional", declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
"As declarações que Zelensky fez agora não são casuais. Essa é uma ameaça terrorista clássica em escala internacional", escreveu a porta-voz em seu canal no Telegram. "Depois de cada ataque terrorista em território russo, o regime de Kiev, seus serviços de segurança e Zelensky se vangloriam pessoalmente de que foi seu trabalho e que continuará sendo. Portanto, a frase de que 'não garante a segurança em 9 de maio no território da Rússia', já que não é sua área de responsabilidade, é, obviamente, uma ameaça direta", disse.
Zakharova lembrou que as autoridades ucranianas realizaram uma série de ações extremistas no Mali e no Níger, o que mostra que eles já têm "experiência terrorista no exterior". "Já previmos há muito tempo que o narcogênio maligno finalmente sairia da lâmpada para o mundo e começaria a ameaçar os líderes dos países e, infelizmente, não estávamos errados. Deixe-me lembrá-lo de que ele estendeu sua experiência terrorista no exterior para outros continentes quando realizou uma série de ações extremistas no Mali e no Níger", acrescentou.
"Zelensky chegou ao fundo do poço"
Segundo a porta-voz, há muito se sabe que Zelensky "não é santo", mas, com suas "ameaças explícitas" à integridade física de líderes mundiais e veteranos que participarão dos eventos comemorativos, o líder do regime ucraniano"chegou ao fundo do poço". Nesse contexto, ele disse que as declarações de Zelensky no sábado "demonstram mais uma vez a natureza neonazista do regime de Kiev, que se transformou em uma célula terrorista".
Ao mesmo tempo, Zakharova afirmou que, em 9 de maio, Zelensky "não honrará a memória de seu avô que estava na frente de batalha", mas, "como um traidor covarde e colaborador, fará a saudação nazista aos fascistas". A porta-voz também mencionou as atrocidades das autoridades ucranianas, que estão tentando apagar a conquista soviética. Ela descreveu como, na Ucrânia, eles destroem monumentos aos heróis da Grande Guerra Patriótica e exumam os restos mortais dos soldados do Exército Vermelho e os transferem para os arredores das cidades, a partir de locais memoriais, além de ridicularizar os símbolos da vitória.