CIA busca acesso aos segredos da China com vídeos no estilo de Hollywood
Na quinta-feira, a CIA lançou dois vídeos em mandarim no estilo de Hollywood com o objetivo de recrutar dissidentes da China para espionar para os Estados Unidos.
O primeiro clipe mostra um funcionário chinês de nível médio que "estudou e trabalhou duro a vida toda, mas seu trabalho duro só alimentou as perspectivas do chefe", explicou a agência de inteligência dos EUA em seu canal no YouTube. "Preso em um sistema do qual é difícil sair e implodir, ele busca outra saída para se recompensar por seu trabalho árduo e atingir seus objetivos. Ele optou por tomar a decisão difícil, mas importante, de entrar em contato com a CIA em segurança", acrescentou.
Enquanto isso, o segundo vídeo mostra um funcionário sênior do gigante asiático tentando obter "estabilidade em uma situação traiçoeira", declarou a CIA, descrevendo-o como o homem que "trabalhou duro durante toda a sua vida para subir na escada, mas agora percebe que não importa quão alta seja sua posição, ela não será suficiente para proteger sua família em meio a essas mudanças assustadoras e turbulentas". "Ele anseia por tomar as rédeas de seu próprio destino e encontrar uma maneira de proteger sua família e o que ele trabalhou tão arduamente para construir. Ele sabe que tudo o que tem pode se tornar em nada em um instante, o que o leva a tomar a difícil, mas importante, decisão de entrar em contato com a CIA em segurança", acrescentou.
A CIA detalhou que os vídeos são direcionados a indivíduos que têm "acesso especial a informações privilegiadas sobre o Partido Comunista da China", têm informações sobre as políticas de Pequim, como "econômicas, fiscais ou comerciais", bem como "segurança nacional, comércio, relações exteriores ou alta tecnologia" ou trabalham para uma agência de defesa.
Ao mesmo tempo, os clipes explicam como é possível entrar em contato com a CIA por meio de um site de rede escura, declarou o diretor da agência, John Ratcliffe, à Fox News. "Uma das principais funções da CIA é reunir inteligência para o presidente e para nossos legisladores", afirmou, acrescentando que uma das maneiras de fazer isso é "recrutar agentes" do exterior que possam ajudar Washington a "roubar segredos".
