O Governo boliviano criou a Empresa Estatal de Produção e Comercialização de Ouro (Epcoro), como parte da "política de industrialização dos recursos naturais e do fortalecimento das reservas internacionais".
No Decreto Supremo 5134, publicado na quarta-feira no Diário Oficial do Estado Plurinacional, o presidente boliviano Luis Arce autorizou o aporte de capital com recursos do Tesouro Geral da Nação (TGN).
Embora a Epcoro tenha sido criada como uma subsidiária da Corporação Mineira da Bolívia, ela tem patrimônio próprio e duração indefinida, além de autonomia de gestão técnica, financeira, administrativa, jurídica e comercial.
De fato, seu capital para a comercialização de ouro é de 102.900.000 bolivianos (cerca de USD$ 15 milhões). Seus desembolsos "estarão sujeitos à disponibilidade do TGN".
O Ministério de Mineração e Metalurgia da Bolívia, em seu plano estratégico 2021-2025, classifica o ouro, bem como o zinco, a prata e o estanho como os minerais com maior valor de produção.