Pentágono: EUA já não podem garantir segurança da Europa

Os Estados Unidos não podem mais ser a única garantia de segurança da Europa, afirmou o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, nesta quarta-feira (23).

Em discurso na academia militar Carlisle Barracks, na Pensilvânia, EUA, o chefe do Pentágono enfatizou que "o tempo em que os Estados Unidos eram o único garantidor da segurança europeia acabou", acrescentando que os países do Velho Continente devem se fortalecer militarmente e liderar a OTAN.

De acordo com Hegseth, graças à política e aos esforços do presidente Donald Trump em fortalecer a "liderança europeia", os países do Bloco Europeu começaram a aumentar seus investimentos em defesa, com alguns "membros exemplares" como a Polônia e os países bálticos alcançando 5% de seu PIB para esse fim. Ele observou que qualquer porcentagem inferior seria inadequada, "levando em conta as ameaças" que eles enfrentam.

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O chefe do Pentágono também expressou a esperança de que os aliados europeus dessem um passo adiante no sentido se tornarem "verdadeiros multiplicadores de força".

O Politico informou anteriormente que, se o governo dos EUA suspender o apoio militar às nações europeias e reduzir sua participação na OTAN, a UE poderá enfrentar grandes problemas de infraestrutura e logística.

Diante dessa possibilidade, os líderes europeus há muito tempo discutem a autonomia estratégica da UE, que ainda depende fortemente dos EUA para operações de logística e inteligência no setor militar.