Detalhes do plano de paz de Trump para Ucrânia são vazados

O plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para resolver o conflito na Ucrânia inclui a proposta de enviar tropas europeias ao país após um cessar-fogo, informou o New York Post nesta quarta-feira (23), citando uma autoridade americana. Trump afirmou que divulgará os detalhes de sua estratégia nos próximos dias.

"A parte difícil é como deve ser uma força de segurança — estamos chamando isso de 'força de resiliência'. A força de resiliência é uma das garantias de segurança que os ucranianos desejam e esperam receber", revelou a fonte.

Está sendo considerada a criação de uma força separada e independente, de manutenção da paz, encarregada de supervisionar o cessar-fogo.

Essa força seria semelhante a uma "comissão conjunta" composta por representantes russos, ucranianos e de um terceiro país não pertencente à OTAN, para monitorar as linhas de frente e assegurar que ambos os lados cessem as hostilidades, conforme o NYP.

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A fonte também indicou que os EUA poderiam apoiar esse esforço com suporte financeiro, em colaboração com outra entidade.

Mudanças territoriais

A fonte revelou ainda que a Ucrânia estaria "disposta a abrir mão de 20% de seu território", desde que essa concessão seja vista como um reconhecimento "de facto" e não "de jure".

O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, afirmou que o país apresentou uma "proposta muito clara" tanto para a Rússia quanto para a Ucrânia, visando um acordo de paz.

Ele destacou que "é hora de eles decidirem se aceitam ou se os EUA se afastam desse processo." Vance também indicou que seriam necessárias algumas trocas territoriais, implicando que tanto a Ucrânia quanto a Rússia teriam que ceder parte do território atualmente sob seu controle.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, sugeriu na terça-feira (22) que as pessoas se concentrem em fontes primárias, pois muitas informações falsas estão sendo divulgadas, inclusive por veículos respeitáveis.

"Atualmente, muitas falsidades são publicadas até mesmo em mídias respeitadas, portanto, você deve prestar atenção apenas às fontes primárias", disse aos repórteres.