Após a morte do Papa Francisco nesta segunda-feira (21), surge a questão de quem deverá substituir o Sumo Pontífice.
Entre os nomes considerados mais cotados para a eleição no próximo conclave estão:
- Cardeal Erdő: húngaro, conservador, Primaz da Hungria (arcebispo), já foi presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa;
- Cardeal Tagle: filipino, liberal, arcebispo de Manila e considerado o "Francisco asiático", atualmente trabalha em Roma na Congregação para a Evangelização dos Povos;
- Cardeal Sarah: africano natural de Guiné, um dois mais conservadores, era considerado crítico do Papa Francisco, apesar de o cardial negar essa informação;
- Cardeal Parolin: italiano, Secretário de Estado do Vaticano apontado pelo próprio Francisco, de quem era muito próximo;
- Cardeal Zuppi: italiano, liberal e progressista, atual presidente da Conferência Episcopal Italiana;
- Cardeal Pizzaballa: italiano, moderado, com grande experiência no Oriente Médio e no diálogo inter-religioso.
A Igreja Católica elegerá o novo papa em um procedimento denominado "conclave" a ser realizado na Capela Sistina sob rígidos protocolos de sigilo para que nenhuma informação seja vazada. Os cardeais que participarão da votação têm menos de 80 anos.
No total, participarão do conclave 135 cardeais com direito a voto, dos 252 que formam o Colégio Cardenalicio. Estão representados 94 países de todos os continentes.
Das 135 pessoas que escolherão o próximo pontífice, 108 foram nomeados por Francisco, o que representa 79% do total. Outros 22 foram nomeados por Bento XVI e cinco, por João Paulo II.
Para ser eleito como papa, um сardeal deve conseguir pelo menos dois terços dos votos.