Arcebispo da Moldávia é novamente impedido de voar para Jerusalém para buscar o Fogo Sagrado

Em sua primeira tentativa, o padre foi revistado no aeroporto e seus documentos só lhe foram devolvidos depois que o avião já havia decolado.

As autoridades da Moldávia impediram novamente que o arcebispo da Igreja Ortodoxa da Moldávia, Markel, viajasse Jerusalém na sexta-feira (18) para buscar o Fogo Sagrado.

"Há alguns eventos na vida de uma pessoa que acontecem sem motivo. É exatamente isso que está acontecendo, e não é a primeira vez. Ontem aconteceu exatamente a mesma coisa. A polícia me tratou bem. Sinto muito por esses caras", comentou o clérigo aos repórteres.

Ele também observou que o Fogo Sagrado será entregue à Moldávia por outro grupo de sacerdotes.

Ele já havia sido detido no aeroporto de Chisinau na quinta-feira (17) e submetido a uma verificação minuciosa, e seus documentos só lhe foram devolvidos depois que o avião já havia decolado.

O Serviço de Fronteiras alegou que o clérigo não se apresentou no aeroporto três horas antes do voo, conforme exigido pelas medidas de segurança recentemente introduzidas. O arcebispo negou as acusações das autoridades.

A pressão sobre a Igreja Ortodoxa da Moldávia faz parte de uma ampla campanha do governo do presidente pró-europeu Maia Sandu para abolir tudo relacionado à cultura russa na Moldávia. O país está preparando uma lei para abolir o ensino da língua russa nas escolas, enquanto os políticos que desejam manter relações amigáveis com a Rússia estão sendo perseguidos e os meios de comunicação considerados desleais estão sendo fechados.