EUA se recusam a apoiar G7 na condenação ao ataque russo que eliminou 60 militares ucranianos

O governo de Donald Trump alega que "manter espaço para negociações de paz" justifica decisão de não assinar declaração conjunta.

Os Estados Unidos se recusaram a aderir a uma declaração elaborada por seus aliados do G7 condenando o ataque russo a uma reunião de altos oficiais militares ucranianos na cidade de Sumy, no domingo (13). A informação foi divulgada na terça-feira (15) pela agência Bloomberg, com base em fontes.

Segundo pessoas com conhecimento das tratativas diplomáticas, o governo Trump informou aos parceiros que não poderia assinar o documento porque Washington está "trabalhando para preservar o espaço para negociar a paz" e não deseja prejudicar os esforços diplomáticos.

As fontes disseram ainda que o Canadá, que ocupa a presidência rotativa do grupo neste ano, afirmou que, sem o apoio dos EUA não seria possível divulgar a declaração.

Forças russas lançaram dois mísseis tático-operacionais Iskander-M contra um posto de comando das tropas ucranianas em Sumy. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, mais de 60 militares ucranianos morreram no ataque.