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Trump dá conselho a países que não gostaram do seu 'tarifaço'
O presidente dos EUA insistiu que as tarifas que ele introduziu são "apropriadas", argumentando que "poderia haver algumas exceções por motivos óbvios.
Os países que considerarem as tarifas dos EUA sobre seus produtos muito altas podem simplesmente parar de fazer negócios com os Estados Unidos, sugeriu o presidente Donald Trump. Ele insistiu ainda que suas políticas comerciais mais recentes tornaram os EUA "fortes", trazendo "bilhões de dólares por dia" para seus cofres.
"Podemos definir a tarifa, e eles podem optar entre não fazer negócios conosco ou por pagá-la", explicou a jornalistas na sexta-feira, a bordo do avião presidencial Air Force One. "Se acharem que é muito alta, não precisam fazer negócios conosco".
Trump insistiu que as tarifas que ele introduziu são "apropriadas", argumentando que "poderia haver algumas exceções por motivos óbvios, mas eu diria que 10% é um piso".
O presidente também ignorou as preocupações com os indicadores no mercado de ações em resposta às suas políticas comerciais:
"O mercado de títulos está indo bem. Teve um pequeno momento, mas resolvi o problema muito rapidamente. Sou muito bom nessas coisas".
Relembre:
No dia 2 de abril, Trump anunciou tarifas contra mais de 180 países e regiões durante uma cerimônia chamada de "Dia da Libertação dos EUA". "Durante décadas, nosso país foi saqueado, nossos empregos e nossas fábricas foram roubados. Hoje, estamos retornando ao sonho americano", afirmou na ocasião.
Na semana seguinte, o presidente recuou e determinou uma pausa de 90 dias e uma tarifa substancialmente reduzida durante esse período, de 10%. Ele justificou a decisão alegando que 'as pessoas estavam com um pouco de medo'
A exceção à pausa é a China. As tarifas vigentes de Washington contra Pequim são atualmente de 145% - o que motivou o gigante asiático a responder, aumentando suas taxações contra produtos norte-americanos para 125% e restringindo a importações de filmes de Hollywood.
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