Israel amplia combates na Faixa de Gaza

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, instou os palestinos a "expulsar o Hamas e libertar todos os reféns" antes que o exército dê início à expansão de suas operações na Faixa de Gaza, informou o jornal 'Times of Israel' neste sábado.

De acordo com Katz, as IDF concluíram a captura do Corredor Morag, que divide Gaza entre Rafah e Khan Younis, e torna toda a área entre o Corredor Philadelphi e Morag "parte da zona de segurança israelense", a zona de proteção das IDF na fronteira com Gaza.

Ao controlar Morag, juntamente com o corredor de Netzarim no centro de Gaza, Israel dividirá efetivamente o enclave em várias partes, explica o portal The Cradle.

"Agora é o momento decisivo para expulsar o Hamas, libertar os reféns e acabar com a guerra", afirmou o ministro. "No norte de Gaza, os moradores também estão evacuando Beit Hanoun e assumindo o controle de outros bairros e territórios, expandindo a zona de segurança, bem como o corredor Netzarim", acrescentou.

A esse respeito, o oficial alertou que "a intensa atividade da IDF logo se espalhará pela maior parte de Gaza e eles terão que evacuar das zonas de guerra". "O Hamas não pode proteger os moradores ou o território. É hora de se manifestar, derrubar o Hamas e libertar todos os reféns israelenses. Essa é a única maneira de acabar com a guerra", destacou.

"Aqueles que desejarem também poderão se mudar voluntariamente para vários países do mundo, de acordo com a visão do presidente dos EUA, na qual estamos trabalhando agora", observou Katz.

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O Exército israelense emitiu repetidos avisos de evacuação para os palestinos em Rafah desde que retomou as operações na Faixa de Gaza em 18 de março, forçando-os a buscar refúgio em um espaço cada vez menor delimitado pelo mar, lembra o The Jerusalem Post.

• Israel declarou em 2 de abril que suas tropas haviam começado a ocupar uma área que chamou de "Eixo Morag", referindo-se a um antigo assentamento israelense entre as cidades de Rafah e Khan Younis, no sul de Gaza.
• Desde então, centenas de milhares de palestinos fugiram de Rafah, uma área de 60 quilômetros quadrados que faz fronteira com o Egito ao sul.