O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (9), que passará a monitorar as redes sociais de estrangeiros em busca de manifestações antissemitas e casos de assédio contra judeus. De acordo com a nova diretriz, a identificação desse tipo de comportamento resultará na negação do visto para estrangeiros que solicitam status de residente permanente legal, estudantes estrangeiros e indivíduos afiliados a instituições de ensino vinculadas a atividades antissemitas.
Em comunicado, o Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS, na sigla em inglês) informou que o Departamento de Segurança Interna (DHS) aplicará todas as leis de imigração relevantes com o máximo rigor, com o objetivo de proteger o país contra extremistas e estrangeiros considerados terroristas. A medida inclui indivíduos que apoiam o terrorismo antissemita, ideologias violentas contra judeus e organizações classificadas como terroristas, como o Hamas, a Jihad Islâmica Palestina, o Hezbollah e os Houthis (Ansar Allah).
''Não há espaço nos Estados Unidos para os simpatizantes do terrorismo do resto do mundo, e não temos obrigação de admiti-los ou deixá-los ficar aqui'', declarou a secretária assistente de Assuntos Públicos do DHS, Tricia McLaughlin.
De acordo com a Secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, indivíduos que recorrerem à Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão, para disseminar violência antissemita e promover o terrorismo ''não serão bem-vindos aqui''.