Bolsa brasileira sobe mais de 3% após Trump aliviar tarifas globais

O principal índice da Bolsa brasileira fechou esta quarta-feira (9) com alta expressiva, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma pausa de 90 dias nas tarifas acima de 10% aplicadas a diversos países, mantendo apenas o aumento contra a China. O Brasil segue com a taxa mínima.

Mesmo assim, a Ibovespa deu um salto, encerrando o dia com valorização de 3,12%, para 127.795,93 pontos. O dólar, que mais cedo rondou os R$ 6, terminou cotado a R$ 5,845.

A reviravolta nos mercados ocorreu após Trump divulgar que as tarifas sobre produtos chineses subiriam para 125% , enquanto que as alíquotas sobre os demais países seriam significativamente reduzidas para 10% por 90 dias.

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Logo depois, o Ministério das Finanças da China anunciou novas tarifas de 84% sobre produtos norte-americanos, válidas a partir desta quinta-feira (10).

Na Bolsa brasileira, o impacto foi imediato. Ações de grandes companhias puxaram a alta. A Vale (VALE3) subiu 5,39%, enquanto a Petrobras (PETR4) avançou 4,06%. Entre os bancos, o Bradesco (BBDC4) teve alta de 3,74%, e o BB (BBAS3) registrou avanço de 0,43%.

Impacto Global

Enquanto isso, os mercados europeus fecharam em queda, presionados pelas incertezas comerciais, antes do anúncio da pausa tarifária. Em Wall Street, os índices também subiram com força, e o Goldman Sachs revisou sua projeção, deixando de considerar a recessão como cenário-base para a economia dos EUA.

Os principais índices americanos dispararam após o anúncio da trégua tarifária. O S&P 500 fechou com alta de 9,49%, aos 5.453,35 pontos, enquanto o Nasdaq saltou 12,16%, para 17.124,97 pontos, puxado por ações de tecnologia. Já o Dow Jones avançou 7,82%, encerrando o dia aos 40.588,50 pontos.

O forte movimento de alta refletiu o alívio dos investidores diante da decisão de Trump, que suavizou as tensões comerciais e afastou, momentaneamente, o temor de um impacto econômico mais severo.

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