O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (9) que aumentou as tarifas sobre as importações da China para 125%.
"Devido ao desrespeito que a China demonstrou aos mercados globais, estou aumentando a tarifa imposta à China pelos EUA para 125%, com efeito imediato", escreveu ele em sua conta no Truth Social.
O presidente dos EUA espera que "em um futuro próximo, a China perceba que os dias de explorar os EUA e outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis".
Trump também anunciou que, como mais de 75 países dirigiram-se a representantes dos EUA para abordar a questão das tarifas e "não retaliaram de forma alguma", ele está autorizando "uma pausa de 90 dias e uma tarifa recíproca substancialmente reduzida de 10% durante esse período, também com efeito imediato" para esses Estados.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou que "quando os EUA forem atingidos, o presidente Trump responderá com mais força".
- Na quarta-feira (2 de abril), Trump anunciou as tarifas globais durante uma cerimônia chamada de "Dia da Libertação dos EUA". Entre os países que receberam as tarifas mais altas está a China, cujas taxas subiram para 54%, além dos 20% existentes. "Durante décadas, nosso país foi saqueado, nossos empregos e nossas fábricas foram roubados. Hoje, estamos retornando ao sonho americano", afirmou o líder dos EUA.
- Em resposta, o governo chinês declarou que imporia taxas adicionais de 34% sobre todas as importações dos EUA a partir de 10 de abril.
- Na segunda-feira (7), Trump reagiu anunciando tarifas adicionais de 50% sobre o gigante asiático se Pequim não revertesse suas contramedidas planejadas. Como resultado, as tarifas sobre a China aumentaram em até 104%.
- Por sua vez, Pequim anunciou nesta quarta-feira (9) que, em resposta, ajustaria a alíquota tarifária adicional sobre bens importados dos Estados Unidos, elevando as tarifas sobre os produtos americanos para 84%.
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