Após polêmico corte de gastos de Milei, FMI deve emprestar US$ 20 bi à já endividada Argentina

Com o dinheiro, o governo argentino busca flexibilizar o rígido controle das moedas estrangeiras.

Na terça-feira, o presidente argentino, Javier Milei, celebrou, através de seu perfil no X, o acordo de U$20 bilhões alcançado com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Caso a diretoria executiva da instituição financeira o aprove, o país aumentará sua dívida com o FMI - que já excede U$40 bilhões.

"Para acessar o novo empréstimo da instituição financeira, Milei implementou um programa acelerado de cortes que afetou a população mais vulnerável do país", observa a imprensa regional.

Com o dinheiro, o governo argentino busca flexibilizar o rígido controle das moedas estrangeiras, buscando conquistar a confiança de investidores internacionais.

"Nos últimos seis anos, as restrições de capital dissuadiram os investimentos, impedindo que as empresas enviassem lucros para o exterior e garantindo a administração cuidadosa do banco central sobre o peso, que é atrelado ao dólar", explica a agência AP.