DJ brasileira continua presa em Portugal acusada de chefiar rede de prostituição

Foram apreendidas com o grupo armas de fogo, munições, sprays de defesa pessoal e celulares. O crime de lenocínio, que consiste em explorar ou facilitar a prostituição de terceiros, prevê pena de seis meses a cinco anos de prisão na legislação portuguesa.

A DJ brasileira Regina Episcopo, conhecida artisticamente como DJ Rebeka Episcopo, foi presa na última terça-feira (1º) em Lisboa, acusada de comandar uma rede de prostituição de luxo com atuação internacional. De acordo o jornal português Público, o grupo trazia mulheres do Brasil para exploração sexual na Europa.

Além de Regina, outras cinco pessoas também são investigadas por envolvimento no esquema, entre elas a brasileira Jacimara Berwig. Os suspeitos respondem pelo crime de lenocínio. De acordo com a legislação portuguesa, quem, com intenção lucrativa, fomenta, favorece ou facilita o exercício da prostituição por outra pessoa pode ser condenado a pena de prisão de seis meses a cinco anos.

Segundo a Polícia de Segurança Pública de Portugal (PSP), durante a operação, os agentes apreenderam:

Entre os detidos está um policial, suspeito de envolvimento direto no esquema. A operação, batizada de ''Last Massage'' pela PSP, também apura crimes de sonegação fiscal e fraudes contra a Segurança Social, o sistema previdenciário português. Após prestarem depoimento no tribunal, todos os presos foram encaminhados para unidades prisionais, onde seguem detidos preventivamente.

DJ Rebeka Episcopo soma mais de 65 mil seguidores nas redes sociais e é dona de duas unidades do Nuru Spa, em Lisboa e Cascais, conhecidas por oferecer terapias de relaxamento e experiências sensoriais intensas.

Natural de Dourados, no Mato Grosso, Rebeka vive há mais de 30 anos na Europa. Além de DJ, atua como produtora, empresária e modelo internacional.