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Macron se enche de perfume para 'marcar território', revela novo livro
O jornalista francês Olivier Beaumont revelou em sua obra o amor de Macron por "quantidades industriais" da essência 'Sauvage' da Dior, e o compara ao rei Luís XIV.
O presidente francês, Emmanuel Macron, borrifa "quantidades industriais" de perfume de luxo, revelou o jornalista francês Olivier Beaumont, do Le Parisien, em seu livro "A Tragédia do Eliseu: Por dentro do Inferno dos cinco anos do mandato de Macron", citado pela imprensa.
O livro, citado pelo The Telegraph, relata que o mandatário francês tem um carinho especial pela fragrância Dior Eau Sauvage, "um frasco [está] sempre à mão, especialmente em uma das gavetas de sua mesa".
Segundo um dos ex-assessores do presidente francês citado na obra, as pessoas "podem sentir" Macron quando ele entra na sala, o que ele faz como uma forma de reafirmar seu poder, quase como que "marcando seu território".
A fonte ainda acrescentou que membros da equipe do palácio costumam brincar dizendo que aquele é o "cheiro do presidente". "Não é nada sutil (...) Isso quer dizer: fiquem atentos, aqui vou eu!"
Beaumont chega ainda a comparar o presidente francês ao rei Luís XIV que, segundo ele, "fazia de seus perfumes um atributo de poder quando desfilava pelas galerias de Versalhes". Segundo o jornalista "Emmanuel Macron usa a fragrância como um elemento de sua autoridade no Eliseu".
O jornalista também cita Bruno Roger-Petit, ex-porta-voz de Macron, dizendo: "Basta estar no Vestibule d'honneur [a entrada principal do Palácio do Eliseu] para saber se ele esteve lá recentemente ou não".
- A marca Dior é de propriedade de Bernard Arnault, o homem mais rico da Europa, que seria supostamente próximo ao presidente. No ano passado, Macron concedeu ao bilionário a maior honraria do país, a Grã-Cruz da Legião de Honra.