Stoltenberg: A OTAN continuará a ajudar Kiev "para mostrar a Putin que ele não conseguirá o que quer"
A OTAN continuará a ajudar militarmente a Ucrânia, a fim de induzir a Rússia a sentar-se e negociar o fim do conflito, disse nesta segunda-feira o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
"A rendição não é paz", disse Stoltenberg em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro sueco Ulf Kristersson, antes da cerimônia de hasteamento da bandeira do país escandinavo na sede da OTAN em Bruxelas, na Bélgica.
Nesse contexto, declarou que a Aliança Atlântica deve "continuar a fortalecer a Ucrânia para mostrar ao presidente Putin que ele não conseguirá o que quer no campo de batalha, mas deve sentar-se e negociar uma solução".
O secretário-geral afirmou ainda que a adesão da Finlândia e da Suécia mostra que o líder russo "falhou" porque, segundo Stoltenberg, ao lançar a operação militar especial em território ucraniano, "ele queria menos OTAN e mais controle sobre seus vizinhos". O bloco militar "está maior e mais forte", enquanto "a Ucrânia está mais perto do que nunca" de se tornar um novo membro, destacou.
- A Suécia tornou-se oficialmente o 32º membro da Aliança do Tratado do Atlântico Norte. O protocolo de sua adesão entrou em vigor na última quinta-feira.