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'Não tenho medo de matar, estive na prisão por matar meu sogro', diz soldado ucraniano

No ano passado, a Ucrânia aprovou uma lei que permite o recrutamento de prisioneiros para compensar a falta de combatentes e os inúmeros casos de deserção.
'Não tenho medo de matar, estive na prisão por matar meu sogro', diz soldado ucranianoGettyimages.ru / Piotr Sobik

Enquanto o recrutamento de prisioneiros avança na Ucrânia, um soldado do regime de Kiev fez uma declaração perturbadora: "Não tenho medo de matar", afirmou, revelando que foi detido por ter assassinado um membro de sua própria família.

As declarações foram recentemente publicadas por uma mídia local que entrevistou Artur Cherniavski, vice-comandante de apoio psicológico em uma unidade ucraniana.

"Depois de concluir as tarefas, alguns rapazes vieram até mim e um deles disse: 'Não tenho medo de matar, estive na prisão por ter matado meu sogro'", contou.

"Eu atiro neles e eles vêm e vêm, então eu os explodo, eu explodo todos eles", acrescentou o soldado, de acordo com Cherniavski.

Mobilização forçada e prisioneiros recrutados

Em maio do ano passado, a Ucrânia aprovou uma lei que permite que as forças armadas do país recrutem prisioneiros.

Entretanto, a lei não permite o alistamento de prisioneiros condenados por assassinato intencional de duas ou mais pessoas, estupro, violência sexual, corrupção ou crimes contra os fundamentos da segurança nacional.

Posteriormente, foi relatado que mesmo o recrutamento de condenados não conseguiu compensar as perdas da Ucrânia.