
Trump pede liberdade à Le Pen e acusa França de 'caça às bruxas'

O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou nesta quinta-feira (4) seu apoio à líder da oposição na França, Marine Le Pen, após a política francesa ter sido condenada por desvio de fundos do Parlamento Europeu, tornando-a inelegível por cinco anos.
"A caça às bruxas contra Marine Le Pen é mais um exemplo de como os esquerdistas europeus usam o 'lawfare' [interferência política dos juízes] para silenciar a liberdade de expressão e censurar seus oponentes políticos, desta vez até mesmo prendendo-os", denunciou o republicano em sua rede social.
Parecido com os EUA?
O presidente dos EUA destacou que essa "mesma estratégia" foi usada contra ele por ex-funcionários dos EUA descritos por ele como "lunáticos e perdedores".

Trump citou, em particular, o envolvimento do ex-embaixador Norman Eisen, do advogado Andrew Weissmann e da ex-procuradora-geral Lisa Monaco no julgamento em que o presidente americano foi acusado de tentar silenciar uma estrela de filmes adultos.
Segundo Trump, embora essas pessoas "tenham passado os últimos nove anos" tentando prejudicá-lo, seus esforços "fracassaram" porque "o povo americano percebeu que eles não passavam de advogados e políticos corruptos".
Apoio firme dos EUA
Trump elogiou Le Pen, dizendo que, embora não a conheça pessoalmente, aprecia "o quanto ela trabalhou duro por tantos anos".
"Agora, pouco antes do que seria uma grande vitória, ela é presa por uma acusação menor da qual provavelmente de nada sabia", observou, dizendo que isso é "muito ruim para a França e para o glorioso povo francês, não importa de que lado esteja".
"Liberdade para Marine Le Pen!", apelou.
O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, também se manifestou em apoio a Le Pen, chamando a condenação de antidemocrática.
Caso Marine Le Pen
Na segunda-feira (31), Marine Le Pen, líder do partido francês Reunião Nacional (RN), foi considerada culpada por desvio de verbas do Parlamento Europeu para financiar seu partido.
Ela foi condenada a quatro anos de prisão e proibida por cinco anos de disputar cargos públicos na França.
A decisão aimpedirá de concorrer às próximas eleições presidenciais de 2027 na França. Ao comentar o caso, Le Pen afirmou que não permitirá "que a eliminem dessa forma".
"Vou buscar todos os caminhos legais possíveis. Há um pequeno caminho. É estreito, sem dúvida, mas existe", disse.
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