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Enviado especial de Putin comenta reunião com Washington: 'Escutam a posição da Rússia'

Kiril Dmitriev contrastou o atual governo com o mandato anterior de Joe Biden.
Enviado especial de Putin comenta reunião com Washington: 'Escutam a posição da Rússia'Aleksandr Kriajev / Sputnik

Kirill Dmitriev, representante especial da presidência russa para investimentos e cooperação econômica com países estrangeiros, realizou reuniões nesta quinta-feira com representantes do governo norte-americano em Washington.

Após o encontro, Dmitriev afirmou à imprensa que os Estados Unidos ''escutam a posição da Rússia''. Segundo ele, Moscou e Washington "deram três passos à frente nos últimos dois dias".

"O governo Trump e pessoas importantes no governo estão focados em resolver toda a gama de questões nas relações Rússia-EUA", bem como abordar "questões geopolíticas", enfatizou a autoridade sênior. "Eles se comportam com grande respeito, entendem a posição da Rússia, fazem muitas perguntas e encontram compromissos", acrescentou.

"É claro que há divergências em vários pontos, mas há um processo, há um diálogo que acreditamos que ajudará a superar essas divergências", acrescentou. 

"Uma dinâmica positiva"

Questionado por repórteres sobre como ele avalia as conversas com as autoridades americanas com as quais se encontrou esta semana em Washington, Dmitriev afirmou que via ''uma dinâmica positiva'' nas relações entre os dois países.

"Serão necessárias mais algumas reuniões para resolver todas as nossas diferenças, mas o principal é que vemos uma atitude positiva e construtiva do governo Trump e seus principais representantes", disse ele. Ele também acrescentou que, graças às negociações, "já foram feitos progressos significativos", referindo-se ao acordo entre a Rússia e a Ucrânia para não atacar instalações de energia.

Tentativas de minar o diálogo entre a Rússia e os EUA

Ao mesmo tempo, Dmitriev — que realizou reuniões em Washington nos dias 2 e 3 de abril a pedido de Vladimir Putin — enfatizou que há "um grande número de atores de diferentes países" que "estão tentando interromper esse diálogo, tentando impedir a restauração das relações russo-americanas e tentando impedir a resolução dos problemas que precisam ser resolvidos ".

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