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Homem mata funcionário de farmácia nos EUA por 'rancor' contra grandes redes

As autoridades policiais da Califórnia (EUA) acreditam que o agressor escolheu sua vítima aleatoriamente, já que não foi descoberta nenhuma conexão entre os dois.
Homem mata funcionário de farmácia nos EUA por 'rancor' contra grandes redesDepartamento de Polícia da Cidade de Madera

Um homem foi acusado nos Estados Unidos de matar a tiros um funcionário de farmácia na segunda-feira (31 de março) para manifestar seu "rancor" contra grandes redes de farmácias, informou a mídia local na quarta-feira, citando autoridades.

De acordo com os relatos, o suspeito, identificado como Narciso Gallardo Fernández, entrou com arma em uma filial da rede Walgreens em Madera, Califórnia, primeiramente atirou na câmera de segurança e depois abriu fogo contra as pessoas presentes no local, atingindo Erick Velásquez, funcionário do estabelecimento, que morreu no local.

Ao fugir, Fernández disparou novamente contra outros funcionários, que, felizmente, não ficaram feridos. Momentos depois, ele foi detido no estacionamento do local enquanto recarregava sua arma, de acordo com os policiais. O suspeito é acusado de diversos crimes, incluindo assassinato.

O chefe de polícia de Madera, Gino Chiaramonte, declarou posteriormente que a escolha da vítima parece ter sido aleatória, pois não foi descoberta nenhuma conexão entre os dois.

Ao ser preso, o culpado declarou aos investigadores que nutria muito ódio contra as grandes redes de farmácias. Embora o caso se assemelhe ao de Luigi Mangione, acusado do assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare (uma das maiores empresas de seguro de saúde do país), Chiaramonte descartou que o agressor tenha se inspirado nesse ataque.

Caso de Luigi Mangione

Luigi Mangione, de 26 anos, foi preso em 9 de dezembro perto da cidade de Altoona, Pensilvânia, após denúncia de um funcionário de um McDonald's local.

Ele é acusado de assassinato em segundo grau e de outras três acusações relacionadas a porte ilegal de arma de fogo e falsificação de documentos. Anteriormente, Mangione havia se declarado inocente das acusações. 

Desde a morte de Brian Thompson, o suposto autor do crime se tornou o ídolo de muitos usuários da internet que consideram o assassinato um ato legítimo de protesto contra as grandes corporações que dominam o sistema de saúde dos EUA. Por meio de uma plataforma de financiamento coletivo, milhares de pessoas arrecadaram mais de US$ 137 mil (cerca de R$ 780 mil) para ajudar na defesa de Mangione.