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Senadores dos EUA impulsionam sanções contra Rússia

A medida também impactaria países que compram petróleo, gás, urânio e "outros produtos" da Rússia, com tarifas que podem chegar a 500%. Não há data para votação da proposta.
Senadores dos EUA impulsionam sanções contra RússiaGettyimages.ru / J. David Ake

Senadores dos Estados Unidos - 25 republicanos e 25 democratas - se juntaram nesta terça-feira para promover sanções contra a Rússia, caso o país não aja com "boa fé" nas negociações de paz sobre o conflito ucraniano.

O republicano Lindsey Graham e o democrata Richard Blumenthal comentaram que a legislação mobilizada pelo grupo irá impor sanções contra "a Rússia e entidades que apoiam a agressão russa na Ucrânia (...)", apoiando tarifas de até 500% sobre países que comprem "petróleo, gás, urânio e outros produtos" da Rússia.

Na segunda-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que não quer impor sanções adicionais à Rússia, argumentando estar confiante de que o presidente russo, Vladimir Putin, manterá "seu lado do acordo" para encerrar o conflito na região.

"Não. Quero vê-lo, fazer um acordo para que evitemos que soldados russos e ucranianos e outras pessoas morram [...]. Quero ter certeza de que [Putin] honrará [o acordo] e acho que ele o fará", comentou Trump, embora tenha mencionado ser algo que faria caso acreditasse que seu homólogo russo não estivesse "fazendo seu trabalho".

O presidente russo, Vladimir Putin, já declarou nunca ter se recusado à negociar sobre o conflito. Ele concordou com uma proposta de cessar-fogo, desde que ela garanta uma "paz de longo prazo e erradique as causas da crise inicial".

A Rússia vem denunciando nos últimos dias o comportamento do regime de Kiev, violando o cessar-fogo nos ataques a instalações de energia na Rússia e na Ucrânia e minando os esforços de paz.