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Desafio de Tiktok termina em escândalo de abuso sexual durante aula com professora presente em sala

Três adolescentes participaram da agressão em que dois deles imobilizaram o jovem enquanto um terceiro perpetrou abuso sexual.
Desafio de Tiktok termina em escândalo de abuso sexual durante aula com professora presente em salaMarijan Murat / www.globallookpress.com

Três adolescentes de 13 anos atacaram sexualmente um colega de classe em uma escola de Godoy Cruz, cidade da província de Mendoza, oeste da Argentina. O episódio ocorreu no meio da aula, com a professora presente na sala.

Apesar de ter acontecido em 2 de setembro de 2024, o fato veio à tona somente nos últimos dias. Os jovens justificaram o ato de agressão dizendo que se tratava de um "jogo" inspirado em um desafio viral que circulava na rede social TikTok, conforme reportado pelo El Sol.

"Chifla chifla"

A agressão aconteceu durante uma aula de inglês. A professora afirma que não percebeu o que estava acontecendo, pois estava auxiliando seis alunos ao redor de sua mesa no momento do ataque.

Conforme os detalhes revelados, os jovens estavam tentando reproduzir um jogo chamado "chifla chifla" que simula atos de violência sexual como se fossem uma brincadeira entre colegas.

Enquanto dois dos agressores imobilizavam a vítima e aplicavam cola nele, um terceiro cometia atos de natureza libidinosa.

Menores de idade não são passíveis de processo

A situação foi descoberta pela mãe do adolescente agredido, que percebeu o comportamento estranho do filho ao buscá-lo na escola. Após a insistência por parte da mãe, o menino revelou o ocorrido, relatando os detalhes chocantes da agressão.

Diante da gravidade do ocorrido, configurando abuso sexual agravado, a mãe decidiu formalizar uma denúncia. No entanto, a expectativa é de que a ação judicial seja limitada, uma vez que os acusados têm menos de 16 anos, o que os torna inimputáveis e imunes a acusações criminais.

Em resposta ao incidente, a Direção Geral de Escolas (DGE) optou por transferir os três adolescentes para outra instituição de ensino, enquanto que a vítima recebe suporte psicológico.

O exame de corpo de delito realizado no menor não revelou lesões externas visíveis embora tenha constatado dor e vermelhidão na região genital da vítima. Uma avaliação psicológica subsequente apontou que ele estava sofrendo de um quadro de angústia profunda.