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Venezuela desafia sanções dos EUA e mantém acordos com petrolíferas
Caracas rejeita restrições impostas por Trump e promete seguir operando com empresas estrangeiras.
A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, afirmou no domingo (30) que o país continuará cumprindo os acordos firmados com empresas transnacionais de petróleo e gás, mesmo após a revogação das licenças dessas companhias pelos Estados Unidos.
"Como sempre afirmamos, as empresas internacionais não precisam de licença ou autorização de nenhum governo estrangeiro, uma vez que a Venezuela não reconhece nem aplica nenhuma jurisdição extraterritorial", declarou Rodríguez em um comunicado no Telegram.
Ela garantiu que Caracas é "um parceiro confiável" e que o governo estava preparado "para essa situação".
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que, a partir de 2 de abril, será aplicada uma tarifa de 25% sobre qualquer exportação para os EUA de países que adquirirem petróleo ou gás venezuelano. Segundo ele, a medida responde à "hostilidade" de Caracas em relação a Washington.
O governo venezuelano rejeitou "de maneira firme e categórica" a decisão, classificando-a como "arbitrária, ilegal e desesperada". Caracas afirmou ainda que a medida "confirma o fracasso retumbante de todas as sanções" impostas pelos EUA na última década.
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