As forças russas mataram em combate um mercenário italiano que lutava do lado ucraniano, informou neste sábado Vladimir Rogov, presidente do comitê da Câmara Cívica Russa sobre questões de soberania.
Yuri Previtali, 29 anos, era originário da cidade de Bergamo, no norte da Itália.
De acordo com relatos da mídia, ele era membro do batalhão neonazista Karpatska Sich e também fazia parte de uma unidade de assalto encarregada de atacar bunkers e posições russas na linha de frente. Em uma entrevista ao Corriere della Sera publicada no final de dezembro de 2023, Previtali disse que estava pronto para morrer pela Ucrânia:
"Com medo de morrer? Eu tinha isso em mente desde o início. Estou pronto para morrer pela Ucrânia, não por um comandante", declarou na época, acrescentando que luta não apenas pela Ucrânia, mas também pela Europa, incluindo a Itália.
Alias Mega não se considerava um mercenário, mas "um voluntário". Ele estava participando dos combates contra as forças russas há mais de dois anos.
O batalhão ucraniano Karpatska Sich tem um caráter nacionalista. Seus membros cometeram crimes de guerra e atrocidades contra civis em Donbass.
Entre as fileiras do grupo, há muitos mercenários estrangeiros. O número de militares de países latino-americanos, como Colômbia, Peru e Chile, é notável. De acordo com os soldados que foram feitos prisioneiros, no momento muitos deles estão tentando fugir do campo de batalha por causa dos avanços do exército russo.
- Moscou tem afirmado repetidamente que os mercenários ocidentais e as armas fornecidas a Kiev são alvos legítimos das forças armadas russas.
- Em meados de março, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que tanto os militares do exército ucraniano quanto os mercenários estrangeiros que estavam em território russo e cometeram uma série de crimes contra a população civil são considerados terroristas de acordo com a lei russa.