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Partido Comunista do Vietnã vê Brasil como 'parceiro-chave' em sua política externa
O secretário-geral do partido parabenizou o governo e o povo brasileiro pelos avanços alcançados sob a liderança do presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores (PT).
O secretário-geral do Partido Comunista do Vietnã, Tô Lâm, se reuniu nesta sexta-feira (28) com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em Hanói. Na ocasião, elogiou o mandatário brasileiro, parabenizando-o e a seu povo pelos avanços sob sua liderança e do Partido dos Trabalhadores (PT), informa a imprensa local.
O político também destacou o país latino-americano como um parceiro-chave na política externa vietnamita para a região, ressaltando a recente assinatura do Plano de Ação para a Parceria Estratégica Vietnã-Brasil para 2025-30 e potencial da colaboração em áreas como economia, agricultura, energia, e defesa nacional.
Ele também listou as prioridades vietnamitas nos próximos anos, incluindo o avanço da indústria de tecnologia, o desenvolvimento da competitividade econômica, e uma mudança para modelos de crescimento sustentáveis.
Já o presidente Lula classificou o Vietnã como um amigo próximo, e um importante parceiro na Ásia. Concordou em fortalecer a parceria com o país em múltiplos âmbitos, incluindo diálogos entre partidos políticos e organizações, buscando construir uma base sólida de apoio público às relações bilaterais.
Reunião com presidente do Vietnã
Também nesta sexta-feira, em sua visita oficial ao Vietnã, Lula se reuniu com o presidente do país, Luong Cuong, onde firmaram um plano de ação para o período de 2025 a 2023 buscando implementar Parceria Estratégica entre os dois países.
O plano define prioridades do relacionamento bilateral em assuntos como defesa, economia, comércio e investimentos; agricultura e segurança alimentar; ciência, tecnologia e inovação; meio ambiente e sustentabilidade; transição energética e cooperação sociocultural.
Na ocasião, os presidentes destacaram a complementariedade entre as economias de seus países, com um fluxo de comércio bilateral que se aproxima de U$ 8 bilhões.