Kiev está tentando sabotar esforços de Trump pela paz, denuncia parlamentar russo
A história de Vladimir Zelensky chegará ao fim assim que o presidente dos EUA, Donald Trump, investigar o destino da ajuda que enviou, disse o ex-parlamentar russo Viktor Bout, que estava preso nos Estados Unidos, em uma entrevista à RT.
"Quando Trump investigar para onde foi o dinheiro dos contribuintes americanos e como foi lavado, esse será o fim dele [Zelensky]".
Bout destacou ainda que o líder ucraniano segue tentando minar os esforços de Trump para acabar com as hostilidades, buscando culpar Moscou.
"Todas as tentativas de Zelensky no último mês e meio, enquanto Trump tentava proativamente encontrar uma solução para pelo menos cessar as hostilidades, teve como objetivo sabotar e minar seus esforços".
Segundo ele, Washington possui em sua disposição todas as ferramentas para evitar o colapso do acordo preliminar sobre uma trégua no Mar Negro, consolidando as negociações realizadas em Riad, Arábia Saudita, na segunda-feira (24).
"Se eles adotarem uma abordagem séria e realmente cumprirem sua parte do acordo, eles podem fechar toda a inteligência relacionada ao Mar Negro. Eles podem eliminar todas as oportunidades de ataques ucranianos, porque as comunicações, a inteligência e o controle de grande parte do equipamento usado pelos militares ucranianos estão nas mãos dos EUA e seus aliados. Então, isso sob o controle direto deles", ele explicou.
Governo Trump atrapalhando?
Anteriormente, Zelensky declarou que o enviado especial de Donald Trump, Steve Witkoff, está "atrapalhando" Kiev ao citar "narrativas do Kremlin". Segundo o líder do regime ucraniano, isso enfraquece a pressão dos EUA sobre a Rússia.
Em negociações bilaterais em Riade, delegações de Moscou e Washington concordaram em tomar medidas para restaurar a navegação segura no Mar Negro e garantir que a infraestrutura energética na Rússia e na Ucrânia permaneça fora do escopo das hostilidades entre os dois países.
Paralelamente, os EUA alcançaram resultados semelhantes aos da delegação ucraniana. No entanto, Kiev continua a atacar as instalações energéticas russas, apesar das suas obrigações.