
Combatentes do batalhão neonazista Azov são condenados à prisão

O Tribunal Militar do Distrito Sul de Rostov-on-Don condenou 24 combatentes da unidade neonazista ucraniana Azov*. As penas de prisão variam de 13 a 23 anos, sob a acusação de tomada de poder pela força e participação em organização terrorista.
Segundo informado, 12 réus estavam presentes na audiência, enquanto 11 foram condenados à revelia, pois foram trocados anteriormente por prisioneiros de guerra russos. Outro réu, Alexander Ishchenko, morreu de parada cardíaca em julho de 2024 em um centro de detenção antes de ser julgado.
Combatentes de batalhão neonazista ucraniano são condenados à prisãoO cerco das tropas russas à siderúrgica Azovstal resultou na captura de dezenas dos membros da unidade, muitos dos quais tinham tatuagens neonazistas de todos os tipos.▶️Detalhes: https://t.co/g8u3i8ejYQpic.twitter.com/OkgXC858MU
— RT Brasil (@rtnoticias_br) March 27, 2025
Anteriormente, o tribunal observou que esse é o maior processo judicial da história do órgão.
De acordo com os materiais do caso, alguns dos réus serviram no Azov* de 2015 a 2021, tendo deixado a organização terrorista antes do início da operação militar especial.
Especifica-se que dois deles se juntaram voluntariamente ao regimento para participar da chamada "operação antiterrorista ucraniana", cujo objetivo era tomar o poder na República Popular de Donetsk e aterrorizar os civis em Donbass.

Assim, os militantes neonazistas David Kasatkin, apelidado de "Khimik", e Dmitri Labinskiy, foram condenados à revelia a 23 anos de prisão. Labinskiy, que era atirador e foi gravemente ferido, foi capturado em 31 de março de 2022 ao tentar deixar a zona de combate.
Enquanto isso, Kasatkin, membro do Azov* desde 2015, "liderava unidades de combate subordinadas da organização terrorista, selecionava e mobilizava militares, organizava a segurança e a defesa". Em suas redes sociais, ele publicou fotos e vídeos de corpos de soldados russos mortos e insultou os russos em suas publicações.
Os cozinheiros do Azov* também foram condenados à revelia a várias penas. A maioria recebeu uma sentença de 13 anos de prisão, enquanto Liliya Rudenko e Nataliya Golfiner, que era a chefe do depósito de alimentos, receberam 14 anos.
- O cerco das tropas russas à siderúrgica Azovstal em Mariupol, em maio de 2022, resultou na captura de dezenas dos membros da unidade, muitos dos quais tinham tatuagens neonazistas de todos os tipos.
* Organização proibida e classificadaсomo organização terrorista na Rússia.