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Rússia e EUA adotarão medidas para coibir ataques a instalações energéticas no conflito ucraniano

A Casa Branca emitiu um comunicado sobre os resultados das conversas bilaterais entre Washington e Moscou em Riad, capital da Arábia Saudita.
Rússia e EUA adotarão medidas para coibir ataques a instalações energéticas no conflito ucranianoGettyimages.ru / lucky-photographer

As delegações de Moscou e Washington concordaram em adotar medidas para restaurar a navegação segura no Mar Negro e garantir que as infraestruturas de energia na Rússia e na Ucrânia fiquem fora dos combates entre os dois países, informou a Casa Branca.

"Os Estados Unidos e a Rússia concordaram em desenvolver medidas para implementar o acordo entre o presidente Trump e Putin para proibir ataques a instalações de energia na Rússia e na Ucrânia", diz comunicado sobre os resultados das conversas bilaterais em nível técnico realizadas na segunda-feira (24) em Riad, na Arábia Saudita.

Grupos de especialistas dos dois países também acertaram a adoção de medidas para garantir a segurança da navegação, impedir o uso da força e evitar que embarcações comerciais sejam utilizadas para fins militares no Mar Negro.

"Os EUA ajudarão a restaurar o acesso da Rússia ao mercado mundial de exportação de produtos agrícolas e fertilizantes, reduzir os custos de seguro marítimo e melhorar o acesso a portos e sistemas de pagamento para essas transações", afirma o documento.

O comunicado diz ainda que as partes confirmaram a disposição de continuar negociando para alcançar uma paz duradoura.

A Casa Branca emitiu também um comunicado sobre as conversas com uma delegação ucraniana na mesma capital saudita, listando os mesmos pontos com o lado ucraniano.

  • Em uma conversa telefônica em 18 de março, o presidente russo, Vladimir Putin, aceitou a proposta do presidente norte-americano, Donald Trump, de introduzir um cessar-fogo de 30 dias nos ataques à infraestrutura de energia na Rússia e na Ucrânia, e deu a ordem correspondente ao Ministério da Defesa.
  • O líder do regime ucraniano, Vladimir Zelensky, declarou publicamente que apoiava o cessar-fogo, mas desde então o violou em várias ocasiões.