
Musk comenta vexame dos vazamentos sobre ataque ao Iêmen

O magnata e chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (DOGE), Elon Musk, comentou o escândalo em torno de um chat secreto que reuniu autoridades do país para discutir ataques contra os houthis do Iêmen.
A conversa foi acessada acidentalmente pelo editor-chefe do jornal norte-americano The Atlantic.
Em publicação em sua conta no X, Musk tentou minimizar o constrangimento do governo com piadas e comentários sarcásticos, após o veículo ganhar destaque.
"O melhor lugar para esconder um cadáver é a segunda página da The Atlantic, porque ninguém nunca vai lá", ironizou o bilionário, em tom de deboche.

Segundo o jornalista e editor-chefe do The Atlantic, Jeffrey Goldberg, um convite o levou a um grupo chamado "Grupo pequeno de PC houthis". Além do secretário de Defesa, Pete Hegseth, estavam presentes o conselheiro de Segurança Nacional, Michael Waltz, o vice-presidente dos EUA, James D. Vance, o secretário de Estado, Marco Rubio, e outras 18 pessoas.
De acordo com Goldberg, autoridades norte-americanas discutiram detalhes sobre uma operação militar contra o Iêmen dois dias antes de seu anúncio oficial. Entre os temas estavam desafios logísticos e estratégicos, em conversas que anteciparam a ação realizada posteriormente.
O relato indica que Vance questionou a decisão do presidente Donald Trump e propôs adiar os ataques por um mês. Hegseth, aliado de Trump, defendeu a medida imediata como "necessária", rejeitando esperar "algumas semanas ou um mês".
Ao comentar o escândalo, Trump afirmou desconhecer o caso. Hegseth negou que detalhes operacionais tenham sido compartilhados no suposto chat, embora não tenha contestado a existência das discussões.