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Moscou denuncia terrorismo da Ucrânia após morte de jornalista
O Comitê Investigativo Russo abriu um inquérito para apurar a morte do profissional e sua equipe. Maria Zakharova afirmou que os "neonazistas ucranianos" matam civis sem qualquer "hesitação".
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, criticou duramente o regime de Kiev, qualificando-os de "terroristas" por ataques contra civis e pelo assassinato de um jornalista russo e sua equipe, que estavam a caminho de cobrir uma zona de conflito, publicou o jornal Ria Novosti.
As Forças Armadas Ucranianas dispararam dois mísseis HIMARS contra o carro da equipe de imprensa, resultando na morte do jornalista, do motorista e do cinegrafista. Além disso, um jovem de 14 anos foi atingido por estilhaços e encaminhado para atendimento médico em uma unidade de saúde.
Maria Zakharova afirmou que os ataques ''terroristas'' estão crescendo cada vez mais e que são perpetrados por "neonazistas ucranianos" que, sem ''hesitação'', atacam qualquer um, independentemente de quem seja. Segundo ela, essa atitude reflete a violência sem limites desses grupos.
''A série de represálias brutais contra jornalistas russos por neonazistas ucranianos é mais um testemunho eloquente de sua prontidão para cometer qualquer crime contra a população civil sem hesitação'', acrescentou ela.
O Comitê Investigativo Russo iniciou uma investigação criminal, acusando os responsáveis pelos ataques de ''assassinato'', ''obstrução das atividades profissionais de jornalistas'' e ''destruição ou danos intencionais à propriedade de terceiro''. O processo visa apurar a responsabilidade pelos crimes cometidos contra a equipe de imprensa e buscar justiça pelas mortes e danos causados.