Notícias
Venezuela repudia tarifas dos EUA sobre países que compram seu petróleo e gás
Caracas denunciou a ilegalidade da medida e afirmou que a ação reflete o fracasso das sanções dos EUA contra a soberania do país.
O governo da Venezuela condenou, nesta segunda-feira (24), a imposição de tarifas de 25% por parte dos Estados Unidos sobre países que compram seu petróleo e gás, denunciando a ação como um "ato ilegal e desesperado" do imperialismo norte-americano.
Segundo autoridades venezuelanas, essa medida é mais um reflexo do fracasso dos EUA em tentar enfraquecer a soberania do país por meio de avaliações econômicas.
O chanceler venezuelano, Yván Gil, afirmou que o objetivo das tarifas é asfixiar a economia do país, que enfrenta um bloqueio financeiro severo. Ele ressaltou que as ações violam o direito internacional e não conseguirão abalar a determinação da Venezuela.
"Se comete uma medida arbitrária, ilegal e desesperada. Longe de afetar nossa determinação, confirma a obtenção das avaliações impostas", disse Gil em um comunicado em seu canal no Telegram.
O governo de Nicolás Maduro reforçou que a imposição de tarifas viola os princípios do comércio internacional e o Acordo de Marraquexe, com base na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Essa escalada de dívida é mais um capítulo da guerra econômica imposta pelos Estados Unidos à Venezuela desde 2015, que resultou em perdas superiores a 130 bilhões de dólares para o país. Apesar do cerco neoliberal, a Venezuela mantém suas exportações energéticas ativas com aliados estratégicos como China, Rússia e Índia.
- A escalada é mais um capítulo da guerra econômica imposta pelos Estados Unidos à Venezuela desde 2015, resultando em perdas superiores a 130 bilhões de dólares para o país. Apesar da pressão, a Venezuela mantém suas exportações energéticas com aliados estratégicos como China, Rússia e Índia.