
Jordânia propõe expulsão de líderes e guerrilheiros do Hamas

A Jordânia propôs o exílio forçado de Gaza de 3 mil guerrilheiros e líderes políticos do Hamas, informou o portal Middle East Eye no domingo, citando fontes americanas e palestinas.
O plano supostamente prevê o desarmamento do Hamas e de outros grupos militantes em Gaza.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) retomaram os bombardeios contra Gaza no dia 18 de março, matando 436 pessoas só nas primeiras 48 horas, incluindo mais de cem crianças, e reocuparam áreas estratégicas na região central da faixa.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ameaçou anexar partes da Faixa de Gaza se o Hamas não libertar os reféns restantes.
Em fevereiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs a remoção da população palestina para países vizinhos e transformar Gaza na "Riviera" do Oriente Médio sob propriedade dos Estados Unidos. Países árabes rejeitaram a proposta e apoiaram uma contraproposta do Egito de reconstruir Gaza sem deslocar seus moradores.
Mais de 50 mil palestinos foram mortos desde que Israel iniciou os bombardeios contra Gaza em resposta à operação do Hamas do dia 7 de outubro de 2023.
Durante o cessar-fogo, que entrou em vigor em 19 de janeiro, o Hamas libertou 25 reféns e entregou os corpos de oito mortos nos bombardeios israelenses em troca da libertação de quase 2 mil reféns palestinos presos em Israel, segundo a AP.