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Putin se reúne com o diretor-geral da AIEA

Rafael Grossi também se reuniu anteriormente com o chefe da corporação estatal russa de energia atômica Rosatom, Aleksei Likhachov. Os resultados dessa conversa anterior serão discutidos com o presidente russo durante a reunião.
Putin se reúne com o diretor-geral da AIEASputnik / Ramil Sitdikov

O presidente russo, Vladimir Putin, se reuniu com o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, em Sochi, nesta quarta.  

"Na agenda da nossa reunião há algumas questões particularmente sensíveis e importantes, e nós, é claro, estamos prontos para discuti-las e fazer todo o possível para garantir a segurança em qualquer lugar onde, de uma forma ou outra, estamos ligados à energia atômica", afirmou Putin, dando as boas-vindas a Grossi.

Além disso, o presidente russo afirmou que a Rússia, sendo um dos líderes do setor de energia nuclear, está fazendo todo o possível para melhorar a segurança das instalações nucleares e que continua a cooperar com a AIEA. Putin também afirmou que Moscou está pronta para continuar trabalhando com a AIEA em todas as áreas e lhe agradece pelas medidas recíprocas.

Algumas horas antes, o chefe da AIEA conversou com o diretor geral da corporação estatal  russa de energia atômica Rosatom, Aleksei Likhachov. De acordo com o porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, durante a reunião com Putin, ambos informarão o presidente russo sobre os resultados dessas consultas.

Anteriormente, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, havia antecipado que as negociações entre Likhachov e Grossi incluiriam a questão da "manutenção do diálogo com a liderança da AIEA sobre questões de energia nuclear e segurança física da usina nuclear de Zaporozhie".

Em meados de fevereiro, Moscou exigiu que a AIEA adotasse uma posição mais responsável e precisa no caso dos ataques da Ucrânia à usina nuclear de Zaporozhie. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia insistiu que a liderança da agência deve declarar explicitamente que a única ameaça à operação segura da usina atômica é Kiev. As reações de Moscou ocorreram após a Ucrânia atacar uma área próxima à usina nuclear, que é a maior da Europa.