O governo de Donald Trump proibiu, nesta sexta-feira, a entrada da ex-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, nos EUA, devido aos processos de corrupção que enfrenta em seu país.
A medida, escrita pelo Departamento de Estado, inclui o ex-ministro do Planejamento, Julio de Vido. Além disso, abarca todos os familiares da ex-mandatária argentina (2007-2015).
"Cristina e De Vido abusaram de seus cargos, ao orquestrar e se beneficiarem economicamente de múltiplos esquemas de suborno relacionados com contratos de obras públicas, resultando no roubo de mihões de dólares ao governo Argentino", afirmou o secretário de Estado, Marco Rubio.
No comunicado à imprensa, Rubio defendeu que "múltiplos tribunais condenaram Cristina e De Vido por corrupção, minando a confiança do povo argentino e dos investidores no futuro da Argentina".
No final de 2024, a justiça argentina confirmou a condenação à seis anos de prisão e a cassação perpétua de Cristina para exercer cargos eleitos, por administração fraudulenta, no prejuízo da administração pública.
Reação presidencial
Até o momento, Cristina Fernández de Kirchner não se pronunciou a respeito da medida, ao contrário do atual presidente argentino, Javier Milei.
"'CHE' Cristina... Fim", escreveu, aludindo a maneira de como Cristina inicia suas mensagens críticas ao mandatário